Arqueólogos reconstrói tórax de Neanderthal

 Participe do Grupo no Facebook e acompanhe as publicações
Seguidores do Evangelho
Grupo do Facebook · 3 membros
Participar do grupo
Seguidores do Evangelho Grupo para compartilhamento das mensagens do Evangelho de Jesus a todos...
 

 

 

 

Arqueólogos israelenses reconstrói tórax de Neanderthal 

“Uma nova pesquisa científica da Revista Nature Communications conduzidas em Israel, Espanha e Estados Unidos, demonstrou novo resultado".

 

Pesquisadores liderados por Ella Been, do Ono Academic College de Israel fizeram a primeira reconstrução virtual em 3D da caixa torácida do mais completo esqueletos neandertal desenterradas até hoje.

O esqueleto foi encontrado em 1983 na caverna kebara, na cordilheira de Carmel, em Israel, e estimado entre 59,000 e 64,000 anos de idade. Os neandertal viveram na Eurásia em algum momento entre 450,000 anos atrás e 45,000 anos atrás.

A forma do tórax é fundamental para entender como os neandertal se movem em seu ambiente porque nos informa sobre sua respiração e equilíbrio, diz Asier Gómez, paleontólogo da Universidade do País Basco, na Espanha, que também participou da pesquisa.

A descoberta mais surpreendente: os neandertais não só não andaram curvados, eles se ergueram mais altos do que os humanos modernos com uma coluna reta e uma estrutura de costela totalmente diferente.

Nos neandertais, as costelas se conectam à espinha para dentro, o que força a cavidade torácica para fora. A curva lombar que faz parte da moderna estrutura esquelética humana está ausente.

Como resultado, parece que os neandertais podiam respirar mais profundamente sem precisar de um tórax ou pulmões maiores do que os humanos modernos, como se pensava anteriormente.

A virtualização 3D foi um processo meticuloso.

"Tivemos que fazer uma tomografia computadorizada em cada vértebra e em todos os fragmentos de costela individualmente e depois remontá-los em 3D", explica Alon Barash, da Faculdade Azrieli de Medicina da Universidade Bar-Ilan, em Israel.

Os restos mortais de Moshe estão na Universidade de Tel Aviv.